Na semana passada, ele pintou um pontinho de caneta azul no meu dedinho. Isso foi a coisa mais sexual que me aconteceu nos últimos cem anos. Um pontinho de caneta azul no dedinho. Meu coração disparou e meu dedão do pé direito tentou estalar mesmo com a bota apertada. Um pontinho de caneta azul no dedinho. Uma língua na orelha é pau. Uma língua dentro da boca é pau. Pau é pau. Dedo é pau. Mas um pontinho de caneta azul no dedinho é como um espaço gigantesco de um pau que não existe. O maior pau do mundo que não existe. Não sei explicar, mas sei que é mais pau que pau.
Na semana passada, ele encostou o braço no meu, quando pediu emprestado meu carregador de celular. Eu emprestei e depois descobri que ele tem um Iphone. Então o quê? Não sei. Mas sei que aquele braço no meu foi a coisa mais sexual que me aconteceu nos últimos cem anos. Minha língua lutou bravamente contra o céu da minha boca. Uma vontade de me enfiar num buraco dentro do meu próprio buraco.
Nem nos olhamos, mal trocamos palavras, nem sei o nome dele, só o apelido. Mas eu gosto quando ele chuta sem querer a minha cadeira, no meio de uma reunião chata, e pede desculpas. Desculpa, e fala meu nome. Eu gosto de sentir os poucos centímetros que o pé dele causa no espaço entre a rodinha da cadeira e o meu corpo. Gosto de mudar de lugar no mundo por sua distração. Eu gosto que o chute é seco e decidido. E curto. E daqui a pouco mais um pouco. E desculpa, e fala meu nome.
Tudo isso é minha vida sexual do momento. Quando no elevador ele vira de costas pra apertar o andar e eu meço com meus dentes quantas mordidas dá uma lateral de pescoço. Quando ele espreguiça e o pedacinho de barriga que aparece tem o tamanho exato de uma lambida rápida. Essas coisas que quando vou ver, já pensei. Não, eu não quero mudar o texto, repensar o roteiro, arquitetar o layout. Eu queria mesmo era saber se sua cervical inteira secaria a minha língua numa lambida sem intervalo. E chego mesmo a abrir um pouco a boca, mas por fora é apenas um misto de cara de atenção com sinusite.
Na semana passada, porque talvez algumas coisas nos ultrapassem mesmo, ele beliscou com toda a força a minha cintura. E disse. Não sei. Acho que não disse nada. Ele riu à vontade, porque o tesão natural parece mesmo a coisa mais íntima do mundo. Nos conhecemos há mil anos, apesar de ser apenas a semana passada. E eu retribui unhando o seu cotovelo num belisquinho. Também sem dizer nada. E até agora não me caiu a ficha do quanto isso foi estranho. Ou caiu e eu nem pude experimentar essa estranheza, já que estou ocupada demais tentando entender porque algumas pessoas nos agradam pelo cheiro do pelo e não do perfume. São tantas obrigações entre uma sala e outra que ser bicho na copa parece férias.
Tudo isso foi a coisa mais sexual que me aconteceu nos últimos cem anos. E talvez eu nunca mais cruze com ele, porque ele nem é do meu andar e eu nem sinto nada de bonito. Mas por via das dúvidas me depilei e tenho sorrido mais. Uma mulher não precisa transar para estar transando.
Diário Promíscuo
Aventuras sexuais de uma mulher louca por amor e sexo !!
sábado, 2 de abril de 2011
sábado, 19 de março de 2011
{ a Puta }
Hoje vou contar pra você sobre minha atual situação sexual: Ativa.
Parei pra pensar, e cheguei a conclusão que eu ando ''dando'' mais que o necessário.
Não só pro meu namorado, que é sempre um sexo muito gostoso, mas pra outros casinhos que tenho por trás.
Sim, eu faço sexo por dinheiro. E eu gosto sim, não vou ser hipócrita e dizer que eu não gosto de ganhar dinheiro pra trepar. E se eu for olhar por outro lado, isso chega até a ser uma profissão: gasto tempo, me esforço e sou remunerada.
300 reais a gente não pode dispençar assim, dinheiro não está fácil. E eu que não tenho renda fixa, preciso mesmo procurar outros meios.
Tenho um casinho que é muito legal. A gente não se vê sempre, mas quando eu preciso de grana eu sei pra quem ligar. Ele é bem mais velho, não é casado, e, ao contrário de muitos outros caras que procuram sexo pago, ele me leva sempre pra lugares que me fazem até confundí-lo com um namoradinho.
Ontem ele me levou pra um dos restaurantes mais caros daqui. Conversamos, brindamos, rimos, comemos e depois claro, fui comida. 300 reais na mão. Que delícia.
Hoje é sábado gente, eu tenho que ter dinheiro pra curtir né.
Ráaa :D
Parei pra pensar, e cheguei a conclusão que eu ando ''dando'' mais que o necessário.
Não só pro meu namorado, que é sempre um sexo muito gostoso, mas pra outros casinhos que tenho por trás.
Sim, eu faço sexo por dinheiro. E eu gosto sim, não vou ser hipócrita e dizer que eu não gosto de ganhar dinheiro pra trepar. E se eu for olhar por outro lado, isso chega até a ser uma profissão: gasto tempo, me esforço e sou remunerada.
300 reais a gente não pode dispençar assim, dinheiro não está fácil. E eu que não tenho renda fixa, preciso mesmo procurar outros meios.
Tenho um casinho que é muito legal. A gente não se vê sempre, mas quando eu preciso de grana eu sei pra quem ligar. Ele é bem mais velho, não é casado, e, ao contrário de muitos outros caras que procuram sexo pago, ele me leva sempre pra lugares que me fazem até confundí-lo com um namoradinho.
Ontem ele me levou pra um dos restaurantes mais caros daqui. Conversamos, brindamos, rimos, comemos e depois claro, fui comida. 300 reais na mão. Que delícia.
Hoje é sábado gente, eu tenho que ter dinheiro pra curtir né.
Ráaa :D
quinta-feira, 3 de março de 2011
{ Um casinho antigo }
Acho tão divertido quando eu lembro de bons casos que eu já tinha esquecido.
E esse tem bem a cara do blog, vale a pena contar aqui. Começa bem numa tarde vadia, dessas que você quer sair pra tomar uma gelada mas não tem um puto no bolso.
Estávamos eu e uma amiga mais vadia do que aquela tarde, sentadas na calçada procurando na agenda do celular alguma alma caridosa que nos levasse pr mattar a sede. De repente um carro pára na nossa frente, não qualquer carro, era um daqueles carros grandes de cair o queixo de qualquer mulher bandida.
O cara não era novo, e, pela aliança na mão esquerda, também não era solteiro. Parou o carro e perguntou o caminho mais fácil pra praia. Dissemos '' nossa, tá tão longe'', com aquela voz cheia de malícia. Ele, sem perder tempo, perguntou se a gente não queria ir com ele. Tá, pode parecer que a gente não era normal, talvez não fossemos, entrar no carro de um desconhecido é loucura; mas você tem q entender que a gente tinha 14 anos, não tinha muita coisa na cabeça mesmo.
Sacana que sou, sentei logo no banco da frente. Minha amiga ficou meio acanhada atrás de mim. Pela pele, pela elegância ou talvez pelo sotaque só, eu saquei que ele era de fora. E era. De Recife, mais precisamente. Sabia direitinho o caminho da praia, estava hospedado num hotel na frente dela; depois que chegamos ele disse que só perguntou onde era pra puxar assunto. Eu amei a iniciativa.
O fato é que ele era casado, rico, mais velho,rico, muito gato, rico e estava com a mulher hospedada no hotel com ele. Mas era rico, porra, foda-se a mulher dele.
O sacana tinha discutido com a esposa e decidido sair pra esfriar a cabeça; queria mesmo encontrar alguém diferente pra curtir. E curtiu muito.
A gente bebeu todas, fomos pra um motel caro, bebemos muito mais, e ele me comeu demais. Sorte pra homem gostoso eu tenho, talvez por que também sou *cof* gostosa *cof*... Minha amiga tinha ficado na praia com um peguete bonitinho que ela tinha achado por lá... Mas o melhor aconteceu quando ele me deixou em casa. Estacionou na porta da minha casa e disse enquanto mexia na carteira: '' amanhã quero te ver de novo, você tem meu telefone. Me liga, e pega um táxi pra ir me encontrar tá? Aqui ta o dinheiro do táxi''.
Eram 200 reais. Não neguei. Eram 200 reais, porra.
Nos encontramos mais 2 vezes; Ele brigava com a esposa pra me comer mais tranquilo.
Faturei uma grana boa saindo com ele. E adoraaava quando ele, todo lindo, me tratava como uma mulher cara.
Passaram alguns verões e eu não tive notícias dele. Nunca mais. Hoje eu, com meus 21 anos completos, não sei se reconheceria aquele coroa. Mas aquela grana (que eu não sei com quê eu gastei), eu queria muuuito ter de novo.
Vou à procura de outro coroa?
Já fui...(risos)... depois eu conto!!
E esse tem bem a cara do blog, vale a pena contar aqui. Começa bem numa tarde vadia, dessas que você quer sair pra tomar uma gelada mas não tem um puto no bolso.
Estávamos eu e uma amiga mais vadia do que aquela tarde, sentadas na calçada procurando na agenda do celular alguma alma caridosa que nos levasse pr mattar a sede. De repente um carro pára na nossa frente, não qualquer carro, era um daqueles carros grandes de cair o queixo de qualquer mulher bandida.
O cara não era novo, e, pela aliança na mão esquerda, também não era solteiro. Parou o carro e perguntou o caminho mais fácil pra praia. Dissemos '' nossa, tá tão longe'', com aquela voz cheia de malícia. Ele, sem perder tempo, perguntou se a gente não queria ir com ele. Tá, pode parecer que a gente não era normal, talvez não fossemos, entrar no carro de um desconhecido é loucura; mas você tem q entender que a gente tinha 14 anos, não tinha muita coisa na cabeça mesmo.
Sacana que sou, sentei logo no banco da frente. Minha amiga ficou meio acanhada atrás de mim. Pela pele, pela elegância ou talvez pelo sotaque só, eu saquei que ele era de fora. E era. De Recife, mais precisamente. Sabia direitinho o caminho da praia, estava hospedado num hotel na frente dela; depois que chegamos ele disse que só perguntou onde era pra puxar assunto. Eu amei a iniciativa.
O fato é que ele era casado, rico, mais velho,rico, muito gato, rico e estava com a mulher hospedada no hotel com ele. Mas era rico, porra, foda-se a mulher dele.
O sacana tinha discutido com a esposa e decidido sair pra esfriar a cabeça; queria mesmo encontrar alguém diferente pra curtir. E curtiu muito.
A gente bebeu todas, fomos pra um motel caro, bebemos muito mais, e ele me comeu demais. Sorte pra homem gostoso eu tenho, talvez por que também sou *cof* gostosa *cof*... Minha amiga tinha ficado na praia com um peguete bonitinho que ela tinha achado por lá... Mas o melhor aconteceu quando ele me deixou em casa. Estacionou na porta da minha casa e disse enquanto mexia na carteira: '' amanhã quero te ver de novo, você tem meu telefone. Me liga, e pega um táxi pra ir me encontrar tá? Aqui ta o dinheiro do táxi''.
Eram 200 reais. Não neguei. Eram 200 reais, porra.
Nos encontramos mais 2 vezes; Ele brigava com a esposa pra me comer mais tranquilo.
Faturei uma grana boa saindo com ele. E adoraaava quando ele, todo lindo, me tratava como uma mulher cara.
Passaram alguns verões e eu não tive notícias dele. Nunca mais. Hoje eu, com meus 21 anos completos, não sei se reconheceria aquele coroa. Mas aquela grana (que eu não sei com quê eu gastei), eu queria muuuito ter de novo.
Vou à procura de outro coroa?
Já fui...(risos)... depois eu conto!!
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